ANTROPOLOGIA: anthropos (homem); logos (estudo), estudo do homem.
É uma ciência preocupada em conhecer cientificamente o homem. Nesta ciência ele é esquadrinhado, calculado, medido e pesquisado. Significa que se preocupa com o homem como ser biológico e cultural.
Ela é ciência social ao propor conhecer o homem como integrante de grupos organizados. Ciência humana ao voltar-se para o homem em seu todo e ciência natural ao centrar-se no conhecimento e evolução psicossomática do homem.
Todo ser humano que vive em algum tipo de sociedade tem cultura, visando também suas manifestações culturais, do comportamento e da vida social. Nesse ponto a mais importante contribuição em relação à definição é a de Taylor (1958): cultura é um todo complexo que inclui conhecimento, crença, arte moral, lei, costume e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade.
A origem da antropologia é atribuída aos antigos gregos, dentre eles Heródoto de Halicarnasso (484 - 425 a.C.); os diálogos de Platão (427 – 347 a.C.) testemunham os encontros entre culturas da vida cotidiana das cidades-estados. Aristóteles (384 – 322 a.C.) também se dedicou a especulações complexas sobre a natureza do homem. Lucrécio, possivelmente o mais antigo a citar o homem primitivo, é o autor da divisão da história em Idades da Pedra, Bronze e Ferro.
No curso antropológico notam-se quatro períodos: a pré-história, o período de convergência, o de construção e o período de crítica.
Muitos são os nomes e feitos relacionados ao curso antropológico da história. A partir dos idos de 1900 vive-se um período fértil da Antropologia. Hoje ela é disciplina obrigatória de curso superior. E apesar do grito de autonomia humana não querendo ser comparada a objetos de estudo, ele é cada vez mais estudado, esquadrinhado, medido e calculado.
Emildis
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