terça-feira, 11 de dezembro de 2012

RENÚNCIA

Chora de manso e no íntimo... procura
Tenta curtir sem queixa o mal que te crucia:
O mundo é sem piedade e até riria
Da tua inconsolável amargura.

Só a dor enobrece e é grande e é pura.
Aprende a amá-la que a amarás um dia.
Ela será tua alegria,
E será só tua ventura...

A vida é vã como a sombra que passa
Sofre sereno e de alma sobranceira
Sem um grito sequer tua desgraça.

Encerra em ti tua tristeza inteira
E pede humildemente a Deus que a faça
Tua doce e constante companheira...

                              Manuel Bandeira




SONETO DE SEPARAÇÃO

JLS 12/03/2012

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo, distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinícius de Moraes

Tenho aMiGoS



"Tenho amigos para saber quem eu sou. 
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, 
crianças e velhos, nunca me esquecerei de que
 'normalidade' é uma ilusão imbecil e estéril."

Oscar Wilde

   

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

08. INTERDISCIPLINARIDADE - Antropologia Cristã

Pode-se notar que o a ementa da Antropologia Cristã visa o homem, sua origem, sua cultura, sua ação social e religiosa e diante disto pode-se também notar a integração com as demais disciplinas do curso, pois todas possuem o mesmo intuito: formar profissionais que se preocupem além mais que as notas e o diploma. Que queiram mais que um título.
A literatura é expressa na Antropologia através das manifestações culturais e históricas do homem,. Sua língua, a origem e utilização da mesma são vistas na disciplina de Estudos Sociolinguísticos e Fonética e Fonologia. O Letramento Digital é notado nos aspectos da evolução da comunicação humana, pautada também na Antropologia Cristã. Na Metodologia de Ensino e na Antropologia Cristã os tipos de conhecimentos são relevantes. E nos Recursos para Inclusão Social pode-se contemplar a necessidade humana de inserção na cultura em que vive. Assim cada disciplina é abordada em conformidade com um todo coerente e completam-se mantendo-se características grupais e próprias.

07. CRIACIONISMO - Antropologia Cristã

O CRIACIONISMO é uma vertente que explica a origem humana através da Criação de um Deus organizado, detalhista e muito amoroso. Trata-se de um poder sobrenatural descrito no primeiro livro da Bíblia, o Gênesis. É uma explicação aceita e difundida pelo cristianismo. Também pode ser observada em religiões da antiguidade que atribui a criação a seus deuses.
O primeiro capítulo de Gênesis ao verso  do capítulo seguinte descreve uma semana literal da gênese da Terra e todos os organismos vivos. Tudo foi criado para a felicidade humana e eis que era bom. Ao criar o homem do pó da terra no sexto dia, Deus exclama eis que era muito bom. A semana da criação foi coroada com o sétimo dia separado para descanso, deleite e memorial dessa criação.

06. EVOLUCIONISMO - Antropologia Cristã

A EVOLUÇÃO BIOLÓGICA das espécies é pautada por Lamarck – Francês (1744-1829) e Darwin – Britânico (1809-1882).
Tanto para Lamarck como para Darwin, o meio ambiente exerce papel preponderante no processo evolutivo.
Segundo Lamarck o ambiente é o principal fator que provoca modificações nos organismos;
Para Darwin o ambiente apenas seleciona as variações mais favoráveis;
 O mérito de Darwin foi o de juntar as coisas existentes e formular a teoria evolucionista;
 Exemplo da ação da seleção natural: O antibiótico (seleção de bactérias previamente resistentes).
Lamarck foi o primeiro a perceber a importância da adaptação dos seres vivos ao ambiente e sua relação com a evolução: as mudanças ocorridas no meio trariam a necessidade e adaptação, e para tanto, os  seres sofreriam alterações que levariam à evolução.
O erro básico de Lamarck: alterações em células somáticas não alteram as informações genéticas contidas nas células germinativas – gametas – e, portanto, não são hereditárias.
Darwin realizaria uma viagem de 05 anos e estudaria as espécies da costa da América do Sul, da Nova Zelândia e Austrália. Coletando dados para sua futura teoria da evolução das espécies publicada nos idos de 1850. Apesar de ter mostrado as variações e sua importância para o processo evolutivo, Darwin não conseguiu explicar como essas variações surgiram e como eram transmitidas aos descendentes.

Nas décadas de 1930 e 1940, os conhecimentos acerca da Genética foram unidos às ideias evolucionistas de Darwin numa síntese que teve como resultado uma teoria mais abrangente e mais embasada e, por isso, mais aceita para explicar as leis que regem o processo evolutivo de seres vivos. Essa teoria ficou conhecida como teoria moderna da evolução, ou teoria sintética ou, ainda, Neodarwinismo.
Tal teoria leva em consideração três principais fatores evolutivos, que são:
       a seleção natural,
       a mutação gênica e a
       recombinação gênica.
As mutações gênicas consistem em alterações no material genético, que pode ser na estrutura da molécula de DNA ou no número ou estrutura dos cromossomos.
Já a recombinação ocorre durante a reprodução sexuada e pode ser definida como uma mistura de genes, proveniente da fecundação, do crossing over ou de uma distribuição aleatória de material genético durante a formação dos gametas.
Tanto a mutação quanto a recombinação são mecanismos responsáveis pela variabilidade genética, ou seja, a diferença genética entre indivíduos, oriundas do surgimento de novos alelos e novas combinações de genes.
A seleção natural, por sua vez, atua sobre os indivíduos, permitindo a sobrevivência dos seres mais adaptáveis e a transmissão de características genéticas favoráveis às próximas gerações.

05. RELIGIÕES - Antropologia Cristã


  
                 Temos nos perguntado várias vezes: por que há tantas religiões no mundo? A pós-modernidade ao que se percebe,  parece que tem feito com que muitos  se esqueçam de que existe um DEUS no Céu e que nos protege aqui na Terra . Para os que acreditam em um DEUS que está agindo em nosso favor, nos protegendo, sabemos  que essa separação não  começou agora, com a pós-modernidade, segundo a  Bíblia, essa separação aconteceu quando um anjo por sua inveja e arrogância, desejou ser maior que o DEUS que está a nos governar desde o princípio. Desejou ser igual a Ele, não se contentou sendo o regente do coral de anjos do céu.

                 Desde o princípio do mundo, esse anjo caído tem tentado aos homens para que o mesmo sinta a mesma ira que ele sente por DEUS por não ter conseguido o que pretendia, confundindo suas mentes, fazendo com que acreditem que DEUS não existe ou que é um SER tirano. Age também dentro de denominações cristãs, fazendo com que ele acreditem  que ele, satanás, não é de um todo tão maléfico, como o definem, ensinando a prosperidade financeira, cura e milagres fazendo a criatura esquecer que seu Criador pode e está sempre acrescentando isso aos nossos dias, segundo as nossas necessidades .

                 A humanidade tem desde alguns anos atrás, tentado fazer com  que  DEUS se adapte a vida dela e não  adaptar sua vida aos princípios divinos. Acreditar que existe um ser maior que nos abriga, e nos guarda nos momentos em que imaginamos que nada de bom poderia ter acontecido, é muito mais que ter fé. Ter fé  é acreditar quando não se tem provas. Se não, não seria fé. Portanto fé é uma questão de escolha.                 
Rochele
                

04. CULTURA - Antropologia Cristã

Projeto Integrador - O que Cultura tem a ver com  meu curso de Letras?

            O curso de Letras tem como objetivo formar profissionais com domínio do uso das línguas, que são objetos de seus estudos em relação `a sua estrutura, funcionamento, literatura e manifestações culturais. E a língua é nada mais, que o reflexo primordial e máximo da cultura de um povo, de um grupo étnico-lingüístico. Os alunos do programa de Letras devem se tornar profissionais que promovam a valorização da cultura – com especial destaque para as variadas formas de linguagem – e do contexto global, levando em conta os interesses, a realidade e os projetos pessoais/sociais. Assim, são trabalhados no curso conteúdos como a Antropologia, que proporcionam a reflexão do papel da cultura no contexto social, quer seja ela nativa ou estrangeira. Como estudantes de Letras, além de termos conhecimento da sintaxe, da gramática, e das variedades linguísticas e culturais, devemos ser capazes de refletir como as línguas funcionam emocional e culturamente. Estaremos voltados para a área da Língua Portuguesa e/ou Língua Inglesa, mas seremos, além de técnicos em nossa área, agentes de transformação social e promotores de uma abertura cultural. Quando se aprende uma linguagem qualquer, esta mais cedo ou mais tarde, fica obsoleta , e acaba levando as pessoas consigo. Mas, quando há um interesse em conhecer a cultura por trás de uma determinada linguagem, e como seus falantes se relacionam, aprende-se também `a criar pontes. Nós, futuros profissionais de Letras, podemos ser essa ponte que liga a literatura, os negócios, a língua, as culturas, e as pessoas umas `as outras. Sempre que houver um muro ou um abismo cultural, é aí que entramos, facilitando o convívio com as diferenças de valores, atitudes e culturas. Afinal, uma ponte nunca é uma ponte. Uma ponte é sempre algo que liga um lugar ao outro, e onde houver alguém ligando duas culturas diferentes, alí estará uma pessoa formada em Letras.


Quézia Costa



03. CULTURA - Antropologia Cristã

A Cultura na Antropologia

1) Origens e Conceito de Cultura:
Os sofistas foram os criadores do conceito de cultura. O termo cultura vem de uma metáfora agrícola. Etimologicamente, a palavra cultura significa cultivo.
Para os antropólogos, a cultura engloba os modos comuns e aprendidos da vida, transmitidos pelos indivíduos e grupos, em sociedade. Eles não empregam os termos culto ou inculto, de uso popular, e nem fazem juízo de valor não considerando uma cultura superior à outra. Todas as sociedades – rurais ou urbanas, simples ou complexas – possuem cultura. Não há indivíduo humano desprovido de cultura exceto o recém-nascido e o homo ferus ; um, porque ainda não sofreu o precesso de endoculturação, e o outro, porque foi privado do convívio humano.

2) Classificações da Cultura:

Objetiva: conjunto da obra humana de todos os tempos e de toda a face da terra.
Subjetiva: conjunto de valores, e experiências presentes em cada pessoa.
Material: soma de artefatos que resultam da abilidade de construir.
Não-material: Ações, hábitos, significados, crenças e conhecimentos.
Real: aquilo que as pessoas fazem concretamente na vida cotidiana social.
Ideal: comportamento que as pessoas dizem e acreditam que deveria ser.


3) Características da Cultura:

É simbólica:  o símbolo é social por natureza, existe a comunicação de significado.
É social: não poderia existir sem pessoas `a ela relacionadas e sem a sociedade.
É seletiva: é um contínuo, um processo que implica sempre reformulações.
É universal: todo homem em torno do universo é o animal construtor da cultura.
É determinante/determinada: a cultura faz o homem e este faz a cultura.



4) Elementos Constituintes da Cultura:

Conhecimentos:
Informações transmitidas de geração em geração
Crenças:
Aceitação de uma proposição comprovada ou não pela ciência.
Valores:
Empregada para indicar situações consideradas boas.
Normas:
Indicam os modos de agir em determinadas situações.
Símbolos:
Os indivíduos lhes atribuem valores e significados específicos.




Quézia Costa

02. ANTROPOLOGIA - conceito

ANTROPOLOGIA: anthropos (homem); logos (estudo), estudo do homem.
É uma ciência preocupada em conhecer cientificamente o homem. Nesta ciência ele é esquadrinhado, calculado, medido e pesquisado. Significa que se preocupa com o homem como ser biológico e cultural.
Ela é ciência social ao propor conhecer o homem como integrante de grupos organizados. Ciência humana ao voltar-se para o homem em seu todo e ciência natural ao centrar-se no conhecimento e evolução psicossomática do homem.
Todo ser humano que vive em algum tipo de sociedade tem cultura, visando também suas manifestações culturais, do comportamento e da vida social. Nesse ponto a mais importante contribuição em relação à definição é a de Taylor (1958): cultura é um todo complexo que inclui conhecimento, crença, arte moral, lei, costume e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade.
A origem da antropologia é atribuída aos antigos gregos, dentre eles Heródoto de Halicarnasso (484 - 425 a.C.);  os diálogos de Platão (427 – 347 a.C.) testemunham os encontros entre culturas da vida cotidiana das cidades-estados. Aristóteles (384 – 322 a.C.) também se dedicou a especulações complexas sobre a natureza do homem. Lucrécio, possivelmente o mais antigo a citar o homem primitivo, é o autor da divisão da história em Idades da Pedra, Bronze e Ferro.
No curso antropológico notam-se quatro períodos: a pré-história, o período de convergência, o de construção e o período de crítica.
Muitos são os nomes e feitos relacionados ao curso antropológico da história. A partir dos idos de 1900 vive-se um período fértil da Antropologia. Hoje ela é disciplina obrigatória de curso superior. E apesar do grito de autonomia humana não querendo ser comparada a objetos de estudo, ele é cada vez mais estudado, esquadrinhado, medido e calculado.

Emildis

01. ANTROPOLOGIA CRISTÃ - intro

A disciplina de Antropologia Cristã do curso de Letras do Centro Universitário Adventista de São Paulo, campus Engenheiro Coelho tem como ementa o estudo da origem do homem, sua natureza, queda, o conflito cósmico e a solução para o pecado através da redenção em Cristo.
Em cada aula esse tema é abordado visando a formação do discente como ser pensante em relação a sua  origem, a sua cultura, a sua contribuição para a sociedade, a sua relação com a religião. Como uma instituição confessional, preza pelo estudo da situação do homem em relação a Deus, ao conflito cósmico cristão entre o bem e o mal e o homem como centro dessa guerra. Também é de interesse das disciplinas proporcionar a visão da salvação humana através da redenção em Cristo, o que traz esperança e sentido para todas as outras atividades. Portanto importa-se não somente com o profissional de Letras, mas com o ser humano que participará da formação de outros tanto acadêmica quanto moral.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012


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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

VOCÊ usa MÁSCARAS!

"Quantos princípios são necessários para vivermos harmoniosamente em uma comunidade! São regras e mais regras! Existem com propósitos e outras nem porquê possuem... Às vezes quebramos todas elas!!! às vezes questionamos a sua validade para os dias atuais: seria melhor renovar algumas ideias! Já dizia a professora de sociologia: precisamos usar uma máscara para cada momento social! Máscaras?! Quantas terei de usar? Será que estas máscaras tem que ver com os princípios de polidez que vimos em Linguística? 'Como vai?' 'Você tem X opções, qual você vai usar?' São máximas de tato, de generosidadee tantas outras... 'vixi!' você pode escolher! e ainda prefere se expressar de forma 'equivocada'... Não digo que não conteste, mas que saiba fazê-lo... pense nisso!"

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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A língua de Eulália

Bagno traz através da novela sociolinguística A língua de Eulália, os embargos e soluções das dúvidas e preconceitos diários do entendimento do leitor sobre o português.
O enredo passa-se numa viagem de férias de três estudantes universitárias ao interior de São Paulo, Vera, Emília e Silvia. Essas férias prometem ser mais que um passeio. O destino é a casa de uma professora universitária “aposentada” Irene e sua amiga Eulália.
A partir de discussões sobre a forma diferente de falar de Eulália as três jovens atualizarão seus conhecimentos linguísticos com a professora Irene. Passam a se reunir todos os dias para discutir o português nosso de cada dia.
O livro faz uma viagem às origens da língua contemplando as mudanças, fenômeno inevitável.
Alguns termos são pautados por Bagno.  Através de explicações profundas, mas simples o leitor conhece o PNP, entende que todo professor é professor de língua, que todos conhecem e sabem falar o português, que o que há realmente é o preconceito social elucidado como linguístico. Explica o rotacismo, a questão da pluralização, o fenômeno da redução, lembrando até que o português deriva de um latim “vulgar”.
Bagno aponta, através desta obra que o que existe é o diferente. E que todas as diferenças que denomina estigma possuem uma raiz, uma razão. Trata-se de uma leitura agradável, enriquecedora e muito útil.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A norma oculta, de Bagno.


 A norma oculta: língua & poder na sociedade brasileira
Marcos Bagno, em seu livro A norma oculta: língua e poder na sociedade brasileira, traz reflexões profundas do cotidiano da língua portuguesa e seus falantes.
Logo no primeiro capítulo intitulado Por que “norma”? por que “culta”? Bagno elucida o que vem a ser norma, traçando um quadro comparativo das duas vertentes deste substantivo, a saber, normal e normativo, sendo um o real e o outro o ideal, respectivamente. O termo culto refere-se ao estrato social de quem se atribui o falar rebuscado da literatura de “não se sabe quem”. Aquilo que não faz parte desta estratificação é estereotipado como “erro”.
Importa também salientar que no falar privilegiado da população há um distanciamento do português-padrão, marcado aqui como norma padrão (ideal). Maior distanciamento é perceptível entre este e as variedades estigmatizadas.
E são estes os termos utilizados por sociolinguistas para caracterizar a língua em relação à sociedade brasileira: padrão (tradição gramatical); prestígio (falantes com escolaridade superior completa); e estigma (norma popular – “inculta”, “estropiada”).
Vale ressaltar que esta estratificação tem mais que ver com a posição social dos falantes que propriamente o falar em si. Argumento este embasado nos termos supracitados: o falar privilegiado está longe de ser a norma ideal (padrão), porém construções consideradas “erros crassos” quando cometidos por falantes estigmatizados não são consideradas tão “erradas” assim quando realizada por falantes de prestígio.
No último capítulo que intitula a obra de Bagno, Norma oculta, aponta uma discriminação não explícita por trás do disfarce linguístico, a discriminação social. Pode-se então contemplar que Bagno instiga o leitor a questionar o excesso de conservadorismo, examinar a língua e remover o rótulo de “erro” aplicado à fala.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Educação

Ken Robinson em sua palestra no TED- centro de conferências de assuntos diversos e relevantes-, disponível no canal do youtube.com, aponta a escola tradicional como um ambiente que atrofia e, paulatinamente, extingue a criatividade do indivíduo. Esse indivíduo é inserido em um universo “alheio” a si e, considerado sem conhecimento de valores reais para a educação tradicional, é moldado.
E não há problemas ou questionamentos em se propiciar uma direção, um norte: quando uma criança chega a uma sala de aulas traz consigo uma bagagem em seus poucos e tenros anos. É o conhecimento de mundo e comunicação que apreendeu. E ainda tem um mundo todo para absorver, canalizar, selecionar, descartar e utilizar. Ela precisará de direcionamento e esse direcionamento é válido quando sua bagagem tem espaço no “universo alheio”.









quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Trabalho digníssimo, remuneração nem tanto...

Cada comunidade é formada por pessoas com interesses e características em comum. E o que impreterivelmente, dentro das profissões, todos possuem em comum é a sala de aulas e o professor. De alguma forma e em algum momento nos destinamos a concorrer a um espaço educacional. E é nas mãos e metodologia deste amante da aprendizagem que tudo começa, se desenvolve e segue-se como processo em cadeia. E de certo o início, meio e completude de cada profissão passa aqui.
A necessidade de melhoria e incentivo (financeiro entre outros) é inegavelmente óbvia para essa classe. E, sobretudo, a valorização para quem dá o seu melhor pelo melhor de todos.
 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Marca-página



Se você ama ou precisa ler muito, esta é uma dica para não se perder nas linhas e páginas de sua leitura: marca-página cartolinado fácil e gostoso de fazer.
Veja o passo-a-passo e divirta-se!







segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Educação: um olhar diferenciado.

Estudos do autodidatismo com Sugata Mitra
Por Josi LS

Sugata Mitra realiza pesquisas educacionais com o intuito de estudar o comportamento autodidata de crianças em diversas partes do mundo.
Como exemplo, em 1999, em Nova Deli, um computador embutido em um muro serviu de experimento até 2001. Lá crianças de faixa etária diferenciada, que antes não tinham acesso a esse tipo de ferramenta mostraram adaptar-se e desenvolveram atividades no computador e internet de acordo com que iam conhecendo a máquina, sem prévia instrução. Aquelas que tão logo apreendiam o funcionamento do computador ensinavam as outras.
Nota-se com as pesquisas realizadas por Sugata, tanto neste vídeo como nos demais de seus estudos, que há um sistema interno de adaptação e aprendizagem que independem do meio exterior, como menciona.
No âmbito educacional, é possível perceber a necessidade de estímulo diferenciado do oferecido no presente para que se apresente uma considerável melhora.
Em outro momento, Sugata menciona o desinteresse de bons professores a se deslocarem para onde seu trabalho é extremamente necessário. Nota-se que os casos de estudo são em lugares mais afastados de centros urbanos. E é possível que um dos motivos para tanto seja o estigma da influência social sobre o aprendizado dos alunos. Sugata lembra que há algo mais que isso no desafio educacional. Mostra que há influências positivas que auxiliam o despertar do aprendizado. “as crianças irão aprender quando quiserem aprender”. É preciso querer.