terça-feira, 18 de junho de 2013

"INSIGNIFICÂNCIA": Oficina de escrita criativa.

Quem nunca me viu assim tão pequeno, tão quieto, de olhos no chão.
Pés enlameados desprovido de vergonha, de pudor.
Quem nunca me viu assim tão pálido de olhos arregalados, grito preso, calado.
Desprovido de força contrariando o pensamento alheio, sou forte em reconhecer que sou fraco
e no admitir que nada posso fazer.
Sou vazio por dentro, ser oco, inanimado.
De mim fogem os pensamentos, não penso.
Estou na roda gigante do medo e dele mesmo me espanto.
Tenho medo do medo, da vida e das pessoas.
E por isso vacilo em cada passo que dou
Não tenho esperança de nada
Também em nada acredito
Porque sei que nada sou
Não ando errado, mas não tento acertar
Vou passando pela vida como alguém invisível
que nada sente,
nada faz,
nada é...

JLS ; Qz.

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