terça-feira, 22 de outubro de 2013

A DANÇA DOS NUMERAIS - texto com numerais

Este texto foi produzido como atividade das aulas de numerais. Foi dado pelo professor uma lista com os numerais que deveriam constar no texto. Aqui eles estão em caixa alta.

A DANÇA DOS NUMERAIS


Não foi por acaso que eu estive lá naquela primavera de setembro. A carta trazia como remetente somente a  caixa postal 11. Fazia um vento suave na varanda da casa amarela da Rua Tal, número DUZENTOS E OITENTA E NOVE.

A carta datava PRIMEIRO DE OUTUBRO DE DOIS MIL E TREZE e não pude esconder minha surpresa. Rasguei o envelope, mas empurrei somente UM QUATORZE AVOS da carta para fora. Vi nesse primeiro instante algo que me chamou atenção: uma data. O que haveria acontecido no ano de MIL NOVECENTOS E CINQUENTA E SETE? Retirando mais DOIS TERÇO da folha para fora vi que a letra estava trêmula e parecia ter sido escrita por uma pessoa idosa que talvez tivesse o NÔNUPLO de minha idade: vinte e um anos SINGELOS eu tinha no momento. AMBAS idades são especiais, e mesmo que esta pessoa tivesse o UNDÉCUPLO de minha idade, a atenção com a qual eu leria esta carta seria a mesma. Porém para a minha surpresa não se tratava de  alguém tão velho, reconheci que aquela letra trêmula era a de minha irmã. Ela dizia, através daquelas linhas que estava muito doente e fraca, e que precisava ser submetida a uma cirurgia que custava R$900,00.

Ela possuía só alguns poucos reais e com algumas doações ela conseguiria o DOBRO desse valor, mas ainda faltava 400 reais. Comovida resolvi lhe enviar uma quantia considerável que correspondia o TRIPLO do meu salário mensal, valor que obtive com a venda de uma pintura guardada por muitos anos em minha casa, que segundo alguns, pertenceu ao REI NEIMAR ONZE.

com QZ COSTA

QUASE DEUSES - dica de filme

Fonte: imagem de capa de DVD.
O longa-metragem Quase Deuses foi  escrito pelos roteiristas Peter Silverman e Robert Caswell e dirigido por Joseph Sargent. Lançado em 2004, a produção foi realizada pelos estúdios HBO e Nina Saxon Film Design. Baseado em fatos reais, narra a história de Vivien Thomas (1910-1985), um afro-americano e do Dr. Alfred Blalock (1899 – 1964).
            O filme relata a realidade da segregação racial vivida nos Estados Unidos daqueles anos. Os afrodescendentes viviam uma liberdade marcada pela discriminação e marginalização. Havia separação entre ambientes para brancos e negros, inclusive em repartições públicas como mostra no hospital John Hopkins há um banheiro para os brancos, outros para os negros (man colored).
            O início é marcado pelo resultado da Grande Depressão que afetou os EUA em 1929. Vivien Thomas (Mos Def), um excelente carpinteiro, é demitido porque estavam dando preferência a quem era casado e tinha filhos. Nesse ínterim, Thomas consegue um emprego de faxineiro com o Dr. Alfred Blalock (Alan Rickman), que realiza pesquisas através de experiências com cachorros para encontrar a solução para algumas doenças humanas. Ele apresentava um talento nato para aprender e logo impressiona o Dr. Blalock. Vivien havia decidido que faria faculdade, mas por causa da Depressão o banco em que havia depositado seu dinheiro faliu e  todas as suas economias foram perdidas.
            Surpreso com Thomas, o Dr. o torna seu auxiliar nas pesquisas. Seu desempenho ultrapassa o de seus antecessores, o que é um mérito maior por Vivien ser negro, algo que naquele momento da história era sinônimo de falta de inteligência. Com o auxílio de Vivien o Dr. Blalock alcança sucesso cada vez mais nos seus experimentos e Vivien já havia estudado todos os livros que o doutor tinha em seu laboratório.
            Pela notoriedade, o Dr. Blalock foi convidado para ser o presidente do departamento de cirurgia do Hospital Universitário John Hopkins e Vivien, agora já casado e com filhos (1945), o acompanha como seu auxiliar técnico. No hospital era uma cena que no mínimo causava espanto ver um negro de jaleco branco. Porém mesmo Vivien assumindo essa posição precisava entrar pelas portas dos fundos e bater cartão. Era no mínimo estranho também o fato de Vivien nunca ter estudado na faculdade de medicina ser auxiliar técnico de laboratório.
            Nesse tempo não se realizava cirurgias cardíacas, porém para desvendar o caso do bebê azul, uma doença cardíaca que deixava bebês cianóticos, Vivien e o Dr. Blalock estudam afinco. Vivien conseguiu encontrar a solução para tal problema e a primeira cirurgia no coração foi marcada e assistida. Vivien deu as instruções para o Dr. Blalock, porém todos os créditos foram para o Dr.
            Vivien não era médico, mas atuava tanto quanto um. Aborrecido com o Dr. por não lembrar disso, deixa o hospital e vai vender remédios de porta em porta, mas não fica feliz. Então volta para o hospital e pede para o Dr. aceitá-lo de volta.
            Com o tempo Vivien tornou-se o diretor de laboratórios do hospital. Revolucionou o entendimento sobre o funcionamento do coração e também chefiou e ensinou a muitos médicos nos processos de cirurgia cardíaca, recebendo por mérito o título de Doutor Honoris Causa.
com Josué Ferreira de Queiroz

terça-feira, 15 de outubro de 2013

GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS


GÊNEROS SUGERIDOS PARA A PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS
LINGUAGEM ORAL
LINGUAGEM ESCRITA
LITERÁRIOS

Cordel; Textos dramáticos.
Romance; Novela; Crônica; Conto; Poema; Textos dramáticos.
DE IMPRENSA
Comentário radiofônico; Entrevista; Debate; Depoimento.
Reportagem; Editorial; Notícia; Artigo; Carta do leitor; Entrevista.
DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
Exposição; Palestra; Seminário; Debate.
Notas/artigos; Relatório de experiências.
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Fonte: Adaptada de Marcuschi (2008).

DIFERENÇA ENTRE GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS


DIFERENÇA ENTRE GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS
TIPOS TEXTUAIS
GÊNEROS TEXTUAIS
São constructos teóricos definidos pela natureza linguística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas).
Textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sóciocomunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica.
Encontram-se em um número limitado abrangendo as categorias: narração, argumentação, descrição, exposição e injunção. Não tende a aumentar. Quando há uma predominâncias de um modo em um texto concreto diz-se ser um texto narrativo ou argumentativo ou descritivo ou expositivo ou injuntivo.
Encontram-se em um número maior que os tipos textuais, sendo quase incontáveis. Assumem as formas de carta pessoal, reportagem, e-mail, sermão, receita culinária, bilhete, piada, edital de concurso, diálogo informal, bula de medicamento, resenha, inquérito policial, conversas por computador entre tantos outros.
São sequências linguísticas teóricas definidas por aspectos lexicais, sintáticos, relações lógicas e tempos verbais.
São realizações linguísticas com padrões sociocomunicativos determinadas pelo canal, estilo, conteúdo, composição e função.

Fonte: Adaptada de Marcuschi (2008).